Funcionários e aposentados da Petrobrás, além da própria estatal, vão
começar a pagar em janeiro pelo déficit bilionário acumulado pela fundação de
seguridade social dos empregados da petroleira, a Petros. A contribuição extra,
que deve ser quitada ao longo de vários anos, será de R$ 17 bilhões a R$ 24
bilhões, afirmou o presidente da Petros, Walter Mendes, em entrevista exclusiva
ao ‘Estadão/Broadcast’. O executivo adiantou que a intenção é cobrar dos
contribuintes valor superior ao piso de R$ 17 bilhões, para evitar novos plano
de ajuste de contas caso a Petros volte a registrar déficits. Em dezembro do
ano passado, faltaram R$ 26 bilhões para fechar as contas.
O Estado de S. Paulo