POUPANÇA PREVIDENCIÁRIA


Não é apenas o BNDES que está recuando em seu papel de fonte de recursos para a economia, posto que poderia ser da poupança previdenciária se adequadamente estimulada.

O Banco do Nordeste (BNB) vai mudar a diretriz para a concessão de financiamentos a projetos de infraestrutura. 

A instituição, que vinha sendo usada como alternativa ao BNDES desde o ano passado, considera limitar os empréstimos ao montante que os empreendedores injetarão de capital próprio nos empreendimentos. 

O restante dos recursos necessários para a realização das obras precisará ser obtido junto a outras fontes, como, por exemplo, o mercado de capitais via a emissão de debêntures de infraestrutura. 

Atualmente, o BNB financia entre 70% e 90% do total do investimento de empresas de maior porte.

As possíveis mudanças no BNB preocupam os investidores. Na esteira da redução do papel do BNDES no financiamento à infraestrutura, o banco vinha exercendo um papel relevante no crédito a projetos de energia elétrica e infraestrutura de transportes no Nordeste. 

O temor é que, sob o novo critério, os custos finais de financiamento dos projetos aumentem de maneira a comprometer a rentabilidade ao investidor, traçada quando ele arrematou projetos em leilão ou desenhou o plano de negócios.

 



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