Aparelhos conectados em casa são porta de entrada
para invasores digitais.
Consumidor precisa
estar atento a senhas e configurações de roteadores.
Basta um comando de voz para alterar a iluminação, ligar ou
desligar um eletrodoméstico, abrir a porta da casa.
A internet das coisas (IoT, na sigla
em inglês) garante praticidade, mas esses equipamentos permanentemente
conectados à internet exigem cuidados com a segurança digital.
"São
dispositivos muito usados, mas com os quais nos preocupamos pouco.
E são
justamente esses que mais dão brecha de segurança", afirma Daniel Damito,
especialista em redes de computadores da Sage Networks, empresa especializada
em oferecer soluções contra ataques DDoS, tipo de ataque que tenta 'derrubar' um
serviço criando um tráfego maior que a capacidade do servidor.
Segundo ele,
procedimentos básicos e já amplamente difundidos diminuem bastante a
vulnerabilidade.
O primeiro é ter senhas seguras. "Nunca mantenha o padrão
de fábrica, como ‘admin’, senha 1234", diz.
Outra recomendação
é usar um gerenciador. "A senha não é feita para ser lembrada, existem
gerenciadores que têm a função de salvá-la de forma criptografada e segura para
você não precisar lembrar", diz Damito.
Ele também recomenda a
autenticação em duas etapas, que pede a senha e outra confirmação para acesso,
como o envio de email ou mensagem no celular, por exemplo.
Fazer as
atualizações indicadas pelo fabricante também é essencial para que o
equipamento não fique vulnerável.
"Os dispositivos têm softwares ou
firmwares, programas que executam suas tarefas, e, quando o fabricante oferece
uma atualização, o motivo pode ser uma brecha de segurança que foi encontrada e
sanada."
FOLHA DE SÃO PAULO