A PREVIC indicou na última quinta-feira (25),
na apresentação feita em Brasília do “Seminário Procedimentos e Controles na
Elaboração das Demonstrações Contábeis do Exercício 2017 das EFPCs”.
O Diretor-Superintendente Substituto da
autarquia apontou dois objetivos principais: avançar no processo de
consolidação das normas, e colocar foco na governança e no disclosure das
entidades.
No que afeta mais diretamente a área
contábil, acrescentou o Diretor de Orientação Técnica e Normas Substituto,
Christian Aggensteiner Catunda, duas resoluções aprovadas pelo CNPC em dezembro
último estão para ser publicadas e uma terceira deverá ganhar o sinal verde na
próxima reunião do Conselho, a realizar-se em março ou, se isso for possível,
uma extraordinária em fevereiro.
A
consolidação das normas, adiantou Fábio Coelho, vai alcançar não apenas a área
contábil, mas também a atuarial e as que regem os investimentos. Em um dos
casos haverá mesmo uma atualização: trata-se de deixar claro no normativo a
dispensa do registro do livro diário em cartório, que passaria a poder ser
feito eletronicamente.
Ajustar ou reconstruir -
Outra prioridade será “revisitar a Resolução 13, a da governança e onde ainda
não sabemos se iremos promover ajustes ou partir para uma reconstrução”,
comentou.
O novo disciplinamento das auditorias externas, objeto de
resoluções aprovadas no final do ano passado e que deverão ser publicadas logo,
no entender de Fábio Coelho também farão avançar a governança, ao lado da
constituição, até o final de 2018, dos comitês de auditoria inicialmente nas 17
Entidades Sistemicamente Importantes.
E
não apenas farão avançar a governança, previu Fábio Coelho, mas também o
compliance.
Comitês - Quanto aos comitês de
auditoria, ele disse acreditar que “em algum momento eles serão estendidos a
mais entidades”.
Para Fábio Coelho, o novo regramento das auditorias
externas e a criação do comitê significam uma “mudança histórica”, na medida em
que os auditores terão que se envolver mais, ir além do ponto atual, produzir
relatórios circunstanciados. Já o comitê, em seu papel de promotor da
interlocução, acabará subsidiando o conselho deliberativo.
Nesse ponto, reforçou Catunda, os comitês precisarão
estar operando até dezembro próximo nas 17 ESI. Mas ele acrescentou: as EFPCs
que desejarem tê-los, dispondo da estrutura para isso, estarão livres para
constitui-los.
Já o PGA por entidade “entendemos ser uma medida
realmente voltada para o fomento”. No entanto, lembrou que não podem ser
utilizados recursos acumulados, é daqui para a frente. Precisa ser tudo
apartado, com controle em separado e monitoramento. E o patrocinador precisará
anuir caso participe do custeio.
notícias ANCEP