A
pandemia levou ao uso extensivo de videoconferências e reuniões virtuais, e
muitas empresas preveem que o trabalho virtual persistirá no longo prazo”,
concluiu o Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA em um relatório do
mês passado com previsões da demanda de empregos em diversos setores.
O órgão
previu que muitos tipos de viagens de negócios serão substituídos por reuniões
virtuais, embora algumas viagens presenciais – por exemplo, apresentações de
vendas e congressos – devam voltar aos níveis anteriores à pandemia.
Embora poucas pessoas prevejam que as viagens de negócios
desaparecerão por completo, o setor estará bem diferente depois da pandemia.
Para começar, e aquela viagem bate-e-volta que toma um dia inteiro para uma
reunião de uma hora?
“Decididamente acabou e é provável que para sempre”, diz
Matthew Parsons, que cobre viagens de negócios e escreve um relatório semanal
sobre o futuro do trabalho para a empresa de informações sobre viagens
Skift.
Em 2021, as viagens corporativas movimentaram R$ 4,3 bilhões no
mercado brasileiro, segundo dados da Associação Brasileira das Agências de
Viagens Corporativas, sendo que os voos de altos executivos (C-level)
representaram 5% desse total.
Isso mostra que, embora o volume seja menor em
viagens, de todo modo ele ainda representa muito em faturamento”.
Em evento realizado pelo New York Times em novembro de 2020,
Bill Gates causou arrepios no setor de viagens quando previu que mais de 50%
das viagens de negócios e mais de 30% dos dias de trabalho no escritório
desapareceriam de forma permanente.
VALOR