Demissão é último recurso da indústria de eletrônicos, diz presidente da
Abinee.
Segundo associação, setor está
conseguindo segurar empregos e peças da China estão chegando.
O abastecimento de peças vindas da
China para a fabricação de computadores e celulares está garantido com o
retorno de embarques do país, diz Humberto Barbato, presidente da Abinee
(Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica).
“Possivelmente, não
há falta de equipamentos, mas o ritmo não é dos mais acelerados”, diz.
A indústria de eletrônicos foi uma das mais impactadas no
início da crise do coronavírus.
Segundo Barbato, a demissão será o
último instrumento das companhias para reverter a crise.
“Por enquanto, as
empresas estão conseguindo segurar funcionários com férias, rodízio e redução
de jornada”, afirma.
A expectativa é ter um mapeamento do
impacto econômico no setor no fim de abril.
Em 2013, a indústria de eletrônicos
registrou uma das piores quedas de emprego da história.
Empresas do setor
como Flex, Positivo e WEG estão readaptando suas linhas de produção para
fabricar respiradores e outros equipamentos para auxiliar no combate à Covid-19.
FOLHA DE SÃO PAULO