Com as
manifestações de resistência de membros da Câmara dos Deputados a alguns dos
pilares da reforma da Previdência, economistas avaliam que alguns pontos do
projeto, como a idade mínima para aposentadoria aos 65 anos, são inegociáveis,
se o objetivo for garantir a sustentabilidade econômica do sistema de
aposentadorias do país. Outros itens considerados bastante relevantes são o fim
dos regimes especiais de aposentadoria e da distinção de idade para mulheres e
homens.
Economistas argumentam que alguma mudança no Benefício
de Prestação Continuada (BPC) para idosos, que torne mais difícil o acesso ao
pagamento, será necessária para distingui-lo da aposentadoria, que depende de
tempo de contribuição um ponto que tende a ser bastante polêmico no
Legislativo. "A idade mínima em 65 anos é inegociável", diz Carlos
Kawall, economista chefe do Banco Safra.
Valor