Uma nova reforma da Previdência
está chegando e o indivíduo precisa assumir protagonismo.
Para Fabio Giambiagi, economista
especialista em finanças públicas e previdência social, deixou claro ontem,
durante evento promovido por um banco, que depender do governo, seja para
ter uma renda na aposentadoria ou atendimento médico público, é algo cada dia
mais arriscado.
Afinal, de um lado temos um elevado déficit público, enquanto
de outro convivemos com um aumento da expectativa de vida e a queda
da mortalidade infantil e natalidade.
“Não vejo espaço para estímulos
fiscais. Então nos resta conscientizar a população do desafio de poupar para o
futuro”, disse.
O economista ainda hoje se mantém como um ativo articulador
sobre a necessidade de novas reformas na previdência social.
“Há uma agenda
difícil pela frente. Paulo Tafner, um dos maiores especialistas na área de
previdência, e eu lançaremos em breve uma publicação para dar o pontapé na
discussão de uma nova reforma para a próxima década”, adiantou.
Ainda a respeito desse mesmo
assunto, de uma outra fonte vem a defesa de que os cortes no Orçamento público,
como as que estão sendo feitas na peça para 2024 por conta da queda na
arrecadação, seja acompanhados de um debate transparente.
É que não são poucos
os especialistas que temem que esse esforço de redução dos gastos
governamentais recaiam sobre políticas públicas voltadas para o cuidado com o
idoso.
SONHO SEGURO