PLANOS DE SAÚDE


Com o aval do Ministério da Economia, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou (quinta-feira 26), um reajuste de até 15,5% no valor dos planos individuais e familiares.

 

Fora o aumento das despesas em geral, por exemplo com os procedimentos eletivos no pós pandemia, algo que afeta também os planos de autogestão sem finalidade lucrativa, há mais para prestar atenção. 


Além do maior peso da dívida sobre os resultados financeiros, as empresas do setor de saúde na bolsa, como Fleury, Hapvida, Qualicorp e Rede D’Or, registraram aumento da sinistralidade nos três primeiros meses deste ano, o que pressionou as margens destas companhias.

As empresas vem reportando perda de caixa líquido e redução do lucro ajustado.

 

Segundo análise da XP, a disputa entre as empresas pela aquisição de planos de saúde e hospitais deve continuar, assim como a taxa Selic em alta, impactando os seus resultados, por conta de gastos financeiros de empréstimos antigos, referenciados pelo CDI, que varia conforme a taxa básica de juros.

O comportamento dos juros – que saíram de 2% ao ano em dezembro de 2020 para 12,75% ao ano atualmente – deve ser acompanhado como uma lupa pelos investidores, merecendo uma atenção até maior do que o de variáveis macroeconômicas como desemprego, inflação ou renda, exatamente pelo impacto nos passivos.



O GLOBO
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