Nota curta na sessão “Radar” da revista
VEJA diz que Rodrigo Maia, Henrique Meirelles e Eunício Oliveira
definiram que a reforma da Previdência entrará em pauta até o final de outubro.
Na contramão disso, a jornalista Juliana Sofia, em artigo na página de
“Opinião” da FOLHA DE S. PAULO, afirma ter Maia dito ser impossível
tocar simultaneamente na Câmara a segunda denúncia da PGR contra Temer e o
projeto de reforma. Já O ESTADO DE S. PAULO, em editorial no domingo
(17) aponta que ajuste fiscal de verdade, baseado em novos critérios e
políticas sustentáveis no longo prazo, só será obtido mediante reformas
estruturais, a começar da que se propõe a mudar a Previdência.
Um dia antes, o mesmo O ESTADO DE S. PAULO
já havia afirmado que a equipe econômica do Governo define maio de 2018 como
“prazo fatal” para a aprovação da reforma da Previdência, considerando que logo
depois disso virão as festas juninas, a Copa do Mundo e a campanha eleitoral.
Há também as críticas que vêm de dentro
da base aliada, o chamado “fogo amigo”. O Governador Geraldo Alckmin, registra
a FOLHA DE S. PAULO, tentando se distanciar do Governo por conta de suas
ambições presidenciais já ensaia um discurso meio oposicionista. Afirma, por
exemplo, que foi um equívoco aprovar o teto de gastos antes da reforma da
Previdência.
Veja, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.