Medo de segunda onda do coronavírus derruba Bolsa nesta sexta-feira (12)
Ibovespa: -2% (92.795 pontos)
Dólar: +2,18% (R$ 5,04)
Resumo:
- Ibovespa
segue medo de segunda onda do coronavírus e fecha em queda;
- dólar
encerra semana acima de R$ 5;
- quase
60% dos brasileiros pretendem gastar tanto quanto ou mais do que gastavam
antes da pandemia, diz Febraban;
- Câmara
aprova projeto que proíbe inclusão de pessoas na lista de inadimplentes
durante pandemia;
- na
quarentena, alimentação pesa ainda mais para as famílias pobres;
- Bolsonaro
diz que vetaria Auxílio Emergencial extra de R$ 600; presidente vetou trechos
do projeto de lei que impediria despejos durante o período da pandemia.
O
Ibovespa fechou o pregão com uma queda de “apenas” 2% nesta sexta-feira (12).
O
movimento foi tranquilo quando comparado ao que as bolsas globais passaram
nesta quinta-feira (11).
Enquanto a Bolsa estava fechada e o brasileiro curtia
o feriado de Corpus Christi, o mercado internacional vivia um dia de quedas por
causa do medo de uma segunda onda do coronavírus.
O
medo é justificável: a universidade Johns Hopkins, que vem contabilizando os
casos e mortes por coronavírus ao redor do mundo, revelou aumentos na
contaminação em estados americanos como Arizona, Carolina do Sul e Texas.
Este
resultado pode, inclusive, gerar alerta no Brasil: foram 1.261 mortes
registradas nas últimas 24 horas, segundo os últimos dados divulgados pelo
consórcio de veículos de imprensa* na quinta-feira.
O
tombo foi tamanho que talvez a pausa tenha salvado a Bolsa de um circuit
breaker – para se ter noção, somente o índice S&P 500, de Nova York, caiu
5,89% na véspera.
A recuperação de hoje (de 0,98%) ajudou a Bolsa brasileira a
não cair ainda mais.
Com
a queda de 2% nesta sexta-feira, o Ibovespa acumula acumula queda de 1,97% na
semana e alta de 6,15% no mês. Porém, o acumulado do ano é uma queda de 19,78%.
Pela primeira vez na semana, o dólar ultrapassou a marca dos R$ 5,
chegando a R$ 5,11 no intradiário. Desta forma, a moeda acumulou alta de 0,96%
na semana
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