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As duas maiores capitais do país vivem uma situação totalmente oposta no segmento de escritórios de alto padrão. 

Enquanto no Rio de Janeiro cresceu a vacância no segundo trimestre em relação ao primeiro, São Paulo registrou no mesmo período o menor índice em seis anos. 

Depois de dois trimestres consecutivos de queda na taxa de vacância, o percentual de escritórios corporativos de alto padrão vazios voltou a subir no Rio. 

No segundo trimestre, a proporção entre a metragem disponível para aluguel e o estoque total ficou em 37,8%, contra 36,5% nos primeiros três meses do ano, de acordo com levantamento da consultoria imobiliária Newmark Grubb.

Já em São Paulo, a taxa de vacância de escritórios comerciais de alto padrão caiu para 17%, no segundo trimestre, menor patamar em seis anos, conforme a Colliers International Brasil, abaixo dos 18% do primeiro trimestre e dos 20% do quarto trimestre. 

A consultoria projeta que o indicador chegará a 14% no fechamento deste ano. A vacância tem caído diante da combinação de escassez de nova oferta e crescimento gradativo da absorção líquida, ou seja da diferença entre áreas contratadas e devolvidas.

Segundo a Colliers, a absorção bruta de escritórios de alto padrão aumentou 28%, em São Paulo, ante o primeiro trimestre, para 73 mil metros quadrados, com destaque das contratações pelo setor financeiro. 

As maiores locações ocorreram nas regiões da Marginal Pinheiros (21 mil metros quadrados), Chucri Zaidan (15 mil metros quadrados), e Faria Lima (10 mil metros quadrados). 

A absorção líquida ficou em 46 mil metros quadrados, 27,8% acima da registrada no trimestre anterior. Apesar disso, o preço médio do aluguel mensal pedido por metro quadrado caiu 1,19 %, no mercado paulistano



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