Depoimentos de
economistas, empresários e de agentes do mercado financeiro.
Economistas:
- Arminio Fraga, ex-presidente do BC
e colunista da Folha: "A
vitória [de Lula] foi um grande alívio, e o discurso foi inspirador,
completo, de imenso alívio, e que espelha uma atitude construtiva de união
com busca de convergência". Eu diria que ele se superou."
- Elena Landau, que coordenou o plano
econômico de Simone Tebet (MDB): "[Lula
deve] Montar de fato um governo de coalizão, buscando a harmonia nas
relações com o Congresso, e implementar um programa econômico onde a
responsabilidade fiscal seja a base para a responsabilidade
socioambiental."
- Edmar Bacha, um dos pais do Plano
Real: "Tudo no discurso foi muito bom, mas especialmente o início, em
que ele diz que não foi uma vitória do PT, mas da aliança democrática. A
menção direta a Simone [Tebet] aponta para o futuro".
Empresários:
- Fabio Barbosa, presidente da
Natura&Co.: "A prioridade número 1 agora é detalhar o seu
programa econômico, definir quais são os nomes da equipe econômica e como
vai endereçar a questão fiscal".
- Roberto Klabin, acionista da fabricante de
papel e celulose Klabin: "Foi a primeira vez que eu votei em Lula e
no PT. Votei para garantir que o Brasil continue sendo uma democracia e
consiga reverter a devastação do meio ambiente".
- Antonio Carlos Pipponzi, presidente do conselho da
Raia Drogasil: "Lula precisará usar sua capacidade de liderança para
pacificar o país. Algumas escolhas serão muito importantes para que isso
aconteça, especialmente na economia, na agricultura e no ambiente".
FOLHA DE SÃO PAULO