Delator liga Postalis ao PMDB


O empresário Paulo Roberto Gazani Júnior, investigado na operação “Custo Brasil”, um desdobramento da “Lava-Jato”, afirmou em acordo de colaboração premiada que o ex-presidente do Postalis, Alexej Predtechensky, pediu propina de 3% na compra de debêntures da incorporadora JHSF, investimento totalizando R$ 75 milhões. O dirigente da entidade teria informado que o dinheiro seria para os seus “padrinhos” do PMDB que o colocaram no comando do fundo.

O pagamento da propina teria sido acertado no final de 2010. Em fevereiro do ano seguinte, foram pagos ao redor de R$ 2 milhões.

O delator também se referiu a uma propina em torno de 1,5% relacionada a um investimento feito pelo Postalis em um fundo de direito creditório do antigo Banco Cruzeiro do Sul. 

O Estado de S. Paulo
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