Operação
Cronocinese, que tem por objetivo colher provas quanto à participação de
advogados, contadores e servidores do INSS na prática de fraudes contra o sistema
previdenciário.
Segundo
as investigações, o esquema consistia no cômputo extemporâneo de tempo de
contribuição fictício para aposentadorias, o que era feito por meio da
transmissão de GFIPs (Guias de Recolhimento do FGTS e de Informações à
Previdência Social) através de empresas inativas.
As
fraudes possibilitaram conceder aposentadorias a pessoas que não tinham tempo
de contribuição suficiente, pois informavam vínculos de trabalho inexistentes,
e assim conseguiam os benefícios previdenciários a que não tinham direito.
Foram
investigadas centenas de benefícios concedidos dessa maneira, tendo sido
verificado que todos os requerimentos de aposentadorias contendo indícios de
fraudes eram concentrados em seis servidores do INSS, que os aprovavam sem a observância
dos requisitos previstos na legislação, tais como período de carência e
conferência física dos documentos apresentados.
O GLOBO