Emprego só se recupera em 2022 ou
depois.
As
economias desenvolvidas terminarão 2020 com as maiores taxas de desemprego de
todos os períodos desde a Crise de 1929 e não retornarão ao nível pré-pandemia
até – no melhor dos casos – 2020, afirmou a Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira (7).
Para a
entidade, é um risco suspender prematuramente as medidas de emergência que
foram criadas para sustentar o emprego.
Disse, ainda, que cabe aos governos
lançar novos programas que estimulem a contratação de trabalhadores,
principalmente os que estão entrando no mercado de trabalho agora.
Caso
aconteça uma segunda onda de coronavírus – e, com ela, novas medidas de
confinamento –, as taxas de desemprego poderão ser ainda mais altas.
Para se
ter noção, se os Estados Unidos adotarem novos lockdowns, a OCDE estima uma
taxa de desemprego de 12,9% em 2020 e de 11,5% em 2021, ante os 11,3% previstos
para este ano e 8,5% do ano que vem.
OCDE