Após protesto na Bolsa podem ocorrer mais atos em
mercado e padaria, diz central sindical.
Ricardo Patah, da
UGT, que se opôs a greve em 2019, diz que viu ato do MTST com bons olhos.
O protesto realizado pelo MTST (Movimento
dos Trabalhadores Sem Teto) e pela frente Povo Sem Medo na Bolsa nesta quinta (23) pode ser o prenúncio de outras
manifestações em locais como supermercados, farmácias e padarias.
Quem faz essa previsão é Ricardo Patah,
presidente da UGT, segunda maior central sindical, que no início do
governo Bolsonaro, em 2019, se opôs ao projeto de greve geral contra
a reforma da Previdência e defendia diálogo com o presidente na época.
Hoje, Patah afirma que o diálogo é um
instrumento mais poderoso, porém, tudo tem limite, e o governo precisa dar
repostas ao problema da fome e da inflação em vez de ficar dizendo na ONU que
o país vai bem.
A organização do ato disse que o protesto quis
evidenciar o problema da falta de comida que atinge 19 milhões de
pessoas enquanto uma camada da
população enriquece. Segundo a B3, o ato foi pacífico.
FOLHA DE SÃO PAULO