Reforma da Previdência 1


Homem deve fazer 1 pagamento ao INSS antes da reforma da para ganhar 5 anos

Advogados previdenciários consultados pelo UOL aconselham que os homens que ainda não contribuíram com o INSS façam isso já, antes que a reforma da Previdência entre em vigor. A ideia é aproveitar o prazo mínimo de contribuição de 15 anos. Se não fizer isso antes da reforma, terá de contribuir por 20 anos pelo menos.

O texto da reforma ainda será votado em segundo turno pela Câmara dos Deputados, o que está previsto para acontecer em agosto, e depois passará por votação em dois turnos no Senado, antes de começar a valer. Caso o texto não seja modificado, quem ainda não é segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode ter que contribuir por cinco anos a mais para conseguir se aposentar, do dia para a noite. Por quê?

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou baixar de 20 para 15 anos o tempo mínimo de contribuição para homens poderem se aposentar. Porém, isso só valerá para o trabalhador que já está no mercado e contribui com o INSS antes de a reforma entrar em vigor. Para os novos trabalhadores, que começarem a contribuir depois de a reforma ser aprovada, serão exigidos ao menos 20 anos de contribuição.

“Se algum homem está em dúvida se paga a Previdência antes ou depois da reforma, é melhor começar logo para não cair nos 20 anos [de contribuição]”, afirmou Adriane Bramante, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).

“Faça uma primeira contribuição, mesmo que seja facultativa, porque o importante é se filiar, entrar no sistema”, afirmou o advogado previdenciário João Badari.

O trabalhador com carteira assinada se torna segurado automaticamente quando é contratado no primeiro emprego. Os demais podem se tornar filiados facultativos, pagando diretamente ao INSS.

Como virar um contribuinte facultativo:

Pessoas que não têm renda ou exercem atividades não remuneradas, como estudantes, donas de casa ou desempregados, poderão continuar fazendo recolhimentos mensais ao INSS e assim garantir acesso a benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade e aposentadorias.

Os pagamentos são feitos pelo próprio segurado todos os meses, em três alíquotas disponíveis:
• 20% entre o salário mínimo e o teto (dá direito a aposentadoria por tempo de contribuição)
• 11% sobre o mínimo (dá direito a aposentadoria por idade)
• 5% sobre o mínimo (dá direito a aposentadoria por idade apenas para baixa renda)



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