Com investidores ressabiados, Bolsa
tem pior resultado desde 2 de dezembro.
📊
Ibovespa: -2,95% (112.256 pontos)
💵
Dólar: +1,72% (R$ 5,51)
Nem mesmo o lucro recorde da
Petrobras segurou a derrapada da Bolsa nesta quinta-feira (25) – que teve como
principal fator a pressão das bolsas internacionais.
Na gringa, houve recuo sincronizado
com mais um dia de receio pela inflação nos Estados Unidos.
Os títulos dos Treasuries – que são
algo como os nossos títulos de dívidas do Tesouro Direto, mas da Casa Branca –
bateram a máxima em um ano.
Se dá para ter uma boa rentabilidade
em um investimento seguro como os Treasuries, por que raios se arriscar na
bolsa?
Este vem sendo o raciocínio de muitos investidores – o que vem
esvaziando os índices de Nova York.
Para que se tenha ideia, os três
principais índices de Wall Street fecharam no negativo: Dow Jones, -1,75%;
S&P 500, 2,45%; e Nasdaq, 3,52%.
O resultado no Ibovespa: o índice
alcançou o menor patamar desde 2 de dezembro.
Nem Petrobras salvou
O climão chegou por aqui e acabou com
os ventos de recuperação que assopravam sobre a Petrobras – e,
consequentemente, sobre o Ibovespa – depois da divulgação do balanço do quarto
trimestre de 2020.
No período, a estatal lucrou 59,9 bilhões, sete vezes mais
que no mesmo período de 2019.
Assim, apesar de começar o dia em alta,
a companhia encerrou o pregão com desvalorização de mais de 4%.
Outras
pesadonas do Ibov tiveram o mesmo destino, incluindo Vale (-2,27%) e Ambev
(3,47%).
Para completar, a votação da PEC
(Proposta de Emenda Constitucional) Emergencial – cujo objetivo é cortar gastos
para ajustar as contas públicas e, em último caso, viabilizar uma nova rodada
do auxílio emergencial –, que até então seria hoje, foi adiada para a semana
que vem.
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