Nova geração de gestoras globaliza aplicações de pequenos investidores


Mais acessíveis, casas de ex-executivos de bancos pedem de R$ 5 mil a R$ 25 mil de aporte inicial

O cenário de juros brasileiros nas mínimas e do investidor doméstico migrando para os fundos multimercado em busca de retornos maiores impulsiona novas gestoras de recursos no país.

São casas que abriram nos últimos meses, mas não estão nas mãos de novatos. A maioria foi criada por executivos que comandaram áreas de investimento de grandes bancos. A estratégia dominante é manter um olho aqui e outro lá fora, em busca de diversificação e variedade de opções de ativos internacionais.

Os fundos estarão em plataformas de investimento. Isso equivale dizer que, com aplicações iniciais entre R$ 5 mil e R$ 25 mil, o pequeno investidor poderá contar com a gestão desses profissionais, antes alocados nas áreas privates dos bancos. A ideia da Dahlia é operar um fundo multimercado, mas com foco na análise das empresas do Brasil e da América Latina. Os sócios Sara Delfim e Felipe Hirai explicam que a ideia é, pela análise de uma empresa, definir várias possibilidades de investimentos, a partir de fatores macroeconômicos que pesam no negócio.

 

Se for uma mineradora ou uma companhia de aviação, como exemplos, eles podem ter ideias de aplicações em commodities ou moedas. Ou ainda, em vez de optar pelas ações das companhias, escolher títulos de dívida ou até derivativos (produto sofisticado que lida com indicadores financeiros e de produtos).



FOLHA DE SÃO PAULO
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