Dona do Facebook planeja moeda virtual para
reengajar usuários.
Grupo de rede
social busca fontes alternativas de receita após queda de popularidade de seus
principais produtos
A Meta, controladora do Facebook, elaborou
planos para adotar moedas virtuais, tokens e serviços de empréstimo em seus
aplicativos, enquanto persegue suas ambições financeiras apesar do colapso de um projeto para lançar uma criptomoeda.
A companhia,
liderada pelo executivo-chefe Mark Zuckerberg, está buscando fontes
alternativas de receita e novos recursos que possam atrair e reter usuários, à
medida que a popularidade de seus principais produtos de redes
sociais, como Facebook e Instagram, diminui —tendência que
ameaça seu modelo de negócios baseado em anúncios, de US$ 118 bilhões por ano
(R$ 560 bilhões).
O braço financeiro do Facebook, Meta Financial
Technologies, vem explorando a criação de uma moeda virtual para o metaverso, que os funcionários apelidaram internamente de
"Zuck Bucks", de acordo com várias pessoas familiarizadas com a
iniciativa.
De acordo com um
memorando compartilhado internamente na semana passada, a Meta planeja lançar
um piloto para postar e compartilhar NFTs no Facebook em meados de maio.
Isso
será "rapidamente seguido" pelo teste de um recurso que permitirá a
participação em grupos do Facebook com base na propriedade de NFT e outro para
cunhar ("minting" –termo usado para "criar") NFTs.
As NFTs poderão ser
monetizadas por meio de "taxas e/ou anúncios" no futuro, de acordo
com outro documento interno.
A Meta perdeu mais de US$ 220 bilhões de seu valor de
mercado em fevereiro, no dia em que revelou que os usuários
estavam gastando cada vez mais tempo com rivais mais novos, como o aplicativo
de vídeos curtos TikTok.
A empresa
recentemente procurou encontrar outras fontes de receita e apoiar o comércio
eletrônico na plataforma, investigando criptomoedas e tecnologia blockchain.
Seus grandes rivais de tecnologia, como Google e Apple, têm sido mais cautelosos quanto a
mergulhar no espaço nascente.
FINANCIAL TIMES