Pé no freio: Bolsa desacelera alta
com mais um episódio na novela dos combustíveis.
📊 Ibovespa: +0,27% (110.334
pontos)
💵 Dólar: -0,09% (R$ 5,59)
O mês de março
estava começando de vento em popa na Bolsa. Porém, uma notícia abalou as ações
do setor financeiro, diminuindo a recuperação.
Ainda assim, nesta segunda-feira
(1º), o Ibovespa fechou positivo – mas com perda de tração ao final do dia.
Vamos pela ordem
dos fatos.
No começo do
pregão, o principal índice da B3 acompanhava o clima confiante das bolsas
internacionais, já que os Treasuries – que são algo como os nossos títulos de
dívidas do Tesouro Direto, mas da Casa Branca – que há dias valorizavam e
preocupavam o mercado da renda variável nos EUA, estabilizaram.
Os estadunidenses
também aceleraram a vacinação no país, o que aumentou a vibe otimista que
rondava as bolsas de Nova York.
Os índices Dow
Jones, S&P 500 e Nasdaq encerraram o dia avançando 1,95%, 2,38% e 3,01%,
respectivamente.
Porém, havia uma
pequena tempestade nas águas de março.
De novo o combustível?
Sim, de novo. Em
mais um episódio desta novela, de acordo com o jornal O Globo,
o governo irá zerar o PIS/Cofins sobre o diesel e gás de cozinha (GLP) – e,
para compensar a manobra, irá elevar os impostos sobre bancos e outras
instituições financeiras via Medida Provisória, que passará de 20% para 23% a
alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) devida pelo setor.
Outras medidas que
entram neste pacote são: "limitar a isenção do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) de carros para pessoas com deficiência, e acabar com
renúncias tributárias para o setor petroquímico", mostrou a reportagem.
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