O que é metaverso, a nova aposta das gigantes de
tecnologia.
Versão repaginada
da realidade virtual se desenha como futuro da internet.
No fim do último
mês de setembro, o Facebook anunciou investimento de US$ 50 milhões (R$ 272,5
mi) para construir seu próprio metaverso.
Meses antes havia
sido a Epic Games, empresa de jogos eletrônicos por trás do Fortnite, que virou febre mundial.
A companhia
fundada por Tim Sweeney levantou US$ 1 bilhão (R$ 5,4 bi) em uma rodada de
investimentos em abril para financiar "sua visão de longo prazo para o
metaverso".
Mas do que se trata
a novidade, apontada por especialistas como a nova aposta das gigantes de
tecnologia?
De longe, o
metaverso pode parecer uma versão repaginada da tecnologia de realidade
virtual.
Alguns especialistas argumentam, contudo, que ele se desenha como o
futuro da internet.
Para efeito de comparação, esse novo universo digital seria
para a realidade virtual o que os smartphones modernos representaram para os
celulares "tijolões" dos anos 1980.
Isso porque, em vez
de se restringir ao computador, o metaverso permitiria que o usuário entrasse
em um universo virtual mais amplo, conectado com todo tipo de ambiente digital.
Ao contrário da
realidade virtual hoje, usada majoritariamente no mundo dos games, poderia ser
aplicado em outras áreas - no mundo do trabalho, para a realização de shows,
exibição de filmes ou simplesmente como um espaço para relaxar.
Como o conceito ainda está no campo das ideias,
contudo, não existe uma definição exata do que é um metaverso. Na visão de
alguns, por exemplo, cada usuário teria nesse "mundo paralelo" um
avatar em 3D, uma representação de si mesmo.
FOLHA DE SÃO PAULO