LONGEVIDADE 2


Avós ativas favorecem a espécie humana, diz Harvard

 

Pesquisadores da Universidade Harvard defendem que a importância de ter avós ativas faz com que os humanos mantenham uma boa condição física muito depois dos anos reprodutivos.

Esse papel das avós, como pilares da educação, pode ser o motivo pelo qual as mulheres, ao contrário do que acontece em quase todas as espécies animais, podem viver décadas após perder a fertilidade. 


A análise foi publicada na revista  da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A análise das sociedades pré-industriais no Canadá e na Finlândia produziu conclusões semelhantes.

 

No início do século XVII, em Quebec, os registros eclesiásticos permitiam calcular que as mulheres que moravam na mesma paróquia que suas mães tinham em média 1,75 mais filhos do que as irmãs que moravam longe. 

Na Finlândia, os resultados mostraram uma tendência semelhante.

Enfim, os frágeis bebês humanos e seus cérebros enormes teriam mais probabilidade de sobreviver e se desenvolver se tivessem avós. 


Esse importante papel teria trazido, como recompensa, uma vida muito mais longa e saudável para nossa espécie do que para espécies próximas, como os chimpanzés.


Esses animais, férteis até a morte, sofrem uma deterioração física significativa na casa dos 30 anos e geralmente não ultrapassam os 40 anos.



O GLOBO
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