DIA ATÍPICO NO MERCADO

O mercado financeiro brasileiro teve nesta quinta (24) um dia de atípico bom humor em relação às últimas semanas. E o clima de empolgação nem teve relação com a vitória da seleção brasileira.

Em números: a Bolsa fechou em alta de 2,75%, aos 111.831 pontos, enquanto o dólar recuou 1,08%, a R$ 5,31.

• Nos juros futuros, um termômetro para captar a aversão ao risco dos investidores, a taxa anual dos contratos DI (depósitos interbancários) para 2024 recuou de 14,58% para 14,30% ao ano, interrompendo uma sequência de fortes altas.

O que explica:

• PEC: a avaliação do Congresso de que o gasto fora do teto para o Bolsa Família pode ficar em apenas dois anos acabou aliviando os temores dos investidores acerca da dinâmica da dívida pública do país.

• Haddad-Arida: notícias sobre a possibilidade de participação no governo Lula do economista Persio Arida. A Folha mostrou que o PT quer uma dobradinha entre ele e Fernando Haddad no comando da área econômica, mas Arida hesita em aceitar um cargo no governo.

• Dia morno lá fora: com o mercado fechado nos EUA por causa do Dia de Ação de Graças, os movimentos internos no Brasil acabam tendo maior impacto sobre os indicadores.
• O volume financeiro negociado no fechamento desta sessão somava R$ 15,3 bilhões, volume muito parecido com os R$ 14,56 bilhões de giro registrados cinco minutos antes do início do jogo.