Bolsa fecha acima de 105 mil pontos
pela primeira vez desde março.
Ibovespa: +1,44% (105.605 pontos)
Dólar: +0,29% (R$ 5,15)
Resumo:
·
Com início da temporada de divulgação
de balanços das empresas listadas, Bolsa fecha acima de 105 mil pontos pela
primeira vez desde o início da pandemia;
·
Fed, o banco central estadunidense,
mantém a taxa básica de juros entre zero e 0,25% ao ano;
·
juro do rotativo do cartão cai em
junho para 300,3% ao ano, diz Banco Central;
·
BC anuncia que lançará cédula de R$
200.
Começou
hoje a temporada de balanços de diversas empresas listadas na Bolsa – e os
resultados animaram os investidores o suficiente para que o Ibovespa fechasse
em alta nesta quarta-feira (29).
Essa foi a primeira vez que o principal índice
da B3 fechou acima dos 105 mil pontos desde o início da pandemia, decretada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no começo de março.
A
começar pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que divulgou ter encerrado o
2º trimestre com um lucro líquido de R$ 345,2 milhões, 80% menor do que o mesmo
período em 2019.
No entanto, o resultado veio acima das expectativas do
mercado, o que foi suficiente para valorizar os papéis da empresa na Bolsa.
O
mesmo aconteceu com o Santander, que também apresentou um resultado que, apesar
de negativo, veio melhor do que esperado.
No caso do banco, houve queda de 42%
do lucro gerencial no 2º trimestre. No entanto, o índice de inadimplência entre
os clientes caiu fortemente.
Por
volta das 15h, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos)
anunciou que manteria a taxa básica de juros entre zero e 0,25% ao ano.
De
quebra, ainda mostrou que tem bala na agulha caso precise atuar ainda mais na
crise provocada pelo coronavírus no país.
"O
comitê acompanhará de perto os desenvolvimentos e está preparado para ajustar
seus planos conforme apropriado", disse o Fed no comunicado.
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