CONSULTORIA


Cresce o mercado para consultorias que resgatam negócios à beira da falência

“Se você está com uma doença gravíssima, tenta operar a si mesmo ou consulta um especialista?” É assim que o administrador Max Mustrangi explica a importância do seu ofício: recuperar negócios em crise.

Esse ramo de atuação tem crescido nos últimos anos, de acordo com a Turnaround Management Association Brasil, que reúne profissionais do setor. Em 2019, a entidade chegou a 589 associados —número recorde desde sua criação, há uma década.

Francisco Satiro, membro do conselho administrativo, atribui essa expansão ao aumento de pedidos de recuperação judicial no país causados pela crise econômica.

A primeira medida de intervenção em uma empresa que passa por dificuldades é tentar equilibrar o fluxo de caixa, diz Mustrangi, fundador da consultoria Excellance, há sete anos no mercado.

Alguns meios para fazer isso são renegociar as dívidas, atrair capital e cortar despesas —o que pode envolver ações impopulares.

A Excellance trabalha com contratos de no mínimo dois anos. 

Nesse período, Mustrangi ou um de seus sócios (seis ex-executivos de grandes companhias) faz uma gestão interina, assumindo por completo o controle do negócio.

 



FOLHA DE SÃO PAULO
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