Mulher mais velha da Europa, que sobreviveu
à Covid, completa 118 anos.
Irmã Andrée é reconhecida como a segunda pessoa mais velha do mundo,
superada apenas pela japonesa Kane Tanaka, de 119 anos.
No mundo todo, havia
meio milhão de centenários em 2015, segundo a ONU, que projeta 25 milhões até o
fim deste século.
Para
seu 118º aniversário nesta sexta-feira (11), Lucile Randon, mais conhecida como
a irmã Andrée, deseja "morrer logo", mas, enquanto isso não acontece,
esta anciã deixa sempre a porta aberta para que possam cumprimentá-la.
Uma cama individual, uma imagem da Virgem Maria e um
rádio desligado há meses...
Em seu quarto, a idosa, sempre vestida com seu
hábito de freira e véu azul, apenas espera, sentada em sua cadeira de rodas,
com a cabeça baixa e os olhos, que já não enxergam, fechados.
Seu dia começa cedo. "Às 07h00 me levantam e me
sentam à mesa". Em seguida, é levada à capela, onde a idosa, que se tornou
freira depois dos 40 anos, ouve a missa todas as manhãs.
122 anos
Lucile Randon nasceu em 11 de
fevereiro de 1904 em Alès, no sul da França.
É a mulher mais velha do país e da Europa, sendo apenas superada no mundo
pela japonesa Kane Tanaka, de 119 anos.
Quando se trata de expectativa de
vida, o Japão é um dos países mais citados.
Contudo, a pessoa que mais tempo
viveu na história da humanidade com registro civil verificado foi na Provença
francesa. Jeanne Calment morreu em Arles em 1997, aos 122 anos.
André Boite também vive no sul
da França. Aos 111 anos, é um dos poucos homens do mundo
"supercentenários".
Com mais de 110 anos, segue morando em sua
própria residência em Nice.
Segundo o escritório de estatísticas
Insee, cerca de 30 mil centenários vivem na França e
40 superam os 110 anos.
No mundo todo, havia meio milhão de centenários em
2015, segundo a ONU, que projeta 25 milhões até o fim deste século.
FOLHA DE SÃO PAULO