INFLAÇÃO


Mercado financeiro sobe para 2,65% estimativa de inflação em 2020 e vê tombo menor do PIB.

Projeção de retração da economia neste ano passou de 5,03% para 5%. Números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (19) por meio do relatório Focus.

 Os analistas do mercado financeiro elevaram pela décima semana seguida sua estimativa de inflação para este ano e também estimaram tombo menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.

As expectativas fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta terça-feira (19) pelo Banco Central (BC). 

Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

Segundo o relatório, os analistas dos bancos subiram a estimativa de inflação deste ano de 2,47% para 2,65%.

Em setembro, a inflação oficial do país avançou 0,64% e foi puxada pela alta nos preços de alimentos e da gasolina. 

Foi a maior alta para um mês de setembro desde 2003 – quando atingiu 0,78% – e a maior taxa do ano.

Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro manteve em 3,02% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.



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