BALANÇO ANO 2020.


2020: um ano muito melhor do que o esperado.

Mesmo em um ano marcado pela pandemia e aumento da volatilidade dos mercados globais e domésticos, a Previ conseguiu fechar 2020 com rentabilidade acima da meta atuarial em seu maior plano de benefícios, ampliando o superávit em relação ao ano anterior. 


Ainda sem os resultados finais de dezembro de 2020, o retorno apurado até novembro do ano passado era de 11,06% no Plano 1 ante uma meta de 8,42%.

 

O superávit havia saltado de R$2,3 bilhões registrados em janeiro para R$7,5 bilhões em novembro. O Plano 1 contava com patrimônio de R$ 199,3 bilhões em novembro. 

 

Por sua vez, os quatro planos previdenciários administrados pelo Economus, também  superaram as suas metas atuariais em 2020. 


O destaque ficou por conta do BD, com patrimônio por volta de R$ 5,1 bilhões, que alcançou um retorno de 19,93%, 8,68 pontos percentuais acima da meta de juros de 5,5% ao ano além da variação do INPC. 


O resultado foi fruto dos investimentos em títulos públicos (77% da carteira), que proporcionaram até novembro uma rentabilidade acumulada no ano de 25,93% 

Na verdade, o conjunto do sistema foi melhor do que o esperado no ano passado. 


Faltam ainda os números de dezembro, mas pelas informações acumuladas até agora autorizam a Previc a pensar que as EFPCs fecharam ano de 2020 com superávits superiores aos déficits. 


Diz o superintendente da Previc, Lúcio Capelletto. “O CNPC chegou a se reunir por quatro vezes, mas o sistema respondeu rapidamente aos desafios, superando com méritos um teste de profundo estresse.”

Sob a manchete  "Previ vai retomar em 2021,plano de diversificar carteira, diz Liberato", o jornal publica hoje (2) matéria a respeito da live que apresentou ontem (1º) com o diretor de Participações da Previ, Denísio Liberato, que anunciou a retomada do processo de diversificação das carteiras de ativos da entidade.

Ele ressaltou ainda que a Previ "se utilizou muito bem" da crise do ano passado para fazer bons investimentos em renda fixa, adquirindo boa parcela das NTN-Bs longas para utilizar no plano de benefício definido.  


O executivo também frisou que parte da diversificação poderá vir de investimentos no exterior. "Esperamos o melhor momento da taxa de câmbio e olhamos um pouco o mercado asiático, há boas possibilidades de crescimento por ali."

Liberato falou também da expectativa de que a Vale se  beneficie bastante do crescimento econômico chinês e antecipou a possibilidade  de a Invepar, que tem fundos de pensão como seus maiores acionistas, ir para a Bolsa.



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