MERCADO FINANCEIRO


Pressionada por petróleo e índices dos EUA, Bolsa volta aos 98 mil pontos.

Ibovespa: -2,43% (98.834 pontos)

Dólar: +0,38% (R$ 5,31)

Resumo:

  • Quedas nos índices estadunidenses e nas ações da Petrobras puxam Ibovespa, que fecha no patamar de 98 mil pontos;
  • EUA registram pedidos de seguro-desemprego acima da expectativa e Senado rejeita proposta enxuta de estímulos, aumentando o pessimismo do mercado financeiro;
  • ações da Petrobras sofrem com queda no preço do barril do petróleo e nova fase da Lava-Jato;
  • coronavírus já vitimou quase 129 mil pessoas no Brasil;
  • pedidos de seguro-desemprego no Brasil caem em agosto, mas sobem no acumulado do ano.

Depois de quase dois meses acima deste patamar, o Ibovespa fechou perdeu os 99 mil pontos nesta quinta-feira (10) em um dia difícil tanto no mercado financeiro brasileiro quanto internacional. 

Das 77 ações listadas, 70 fecharam o dia no vermelho.

Por aqui, a Petrobras – que representa aproximadamente 10% da carteira teórica do principal índice da Bolsa brasileira – entrou novamente na mira da operação Lava-Jato, sob a suspeita de fraude em operações de câmbio junto ao Banco Paulista.

O novo episódio se juntou à desvalorização do petróleo e causou a queda dos papéis da empresa. A Bolsa sentiu.

Lá fora, os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos vieram piores do que as expectativas de analistas – 884 mil novas solicitações, contra 846 mil a 850 mil esperados. 

Além disso, o Senado estadunidense rejeitou uma proposta que previa auxílio de US$ 300 por semana para desempregados no país até dezembro.

O mercado financeiro está, de certa forma, vendo que a vida real se impõe: o impacto econômico do coronavírus segue presente, e isso mexe com a percepção de risco dos investidores. 

A cautela diante dos sinais de que a pandemia seguirá afetando a economia global deixou os índices de Wall Street bem voláteis e, por fim, S&P 500 e Nasdaq acabaram fechando em baixa – afetando também a nossa B3.



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