A última quinta-feira foi marcada pelo encontro entre BB
Previdência – Fundo de Pensão Banco do Brasil, Mongeral Aegon e Mútua – Caixa
de Assistência dos Profissionais do Crea para a formalização de uma nova
parceria entre os três gigantes e que promete dar novas proporções aos planos
instituídos e à terceirização de riscos previdenciários.
Na visão do Diretor de Operações e Relacionamento com Clientes da
BB Previdência, Raimundo Cabral, a nova parceria é um verdadeiro divisor de
águas para o Tecnoprev, Plano de Benefícios instituído pela Mútua em favor de
seus associados. “Os planos instituídos existem no sistema, do ponto de vista
legal, desde 2001, com o advento da Lei Complementar 109. Contudo, o território
ainda é pouquíssimo conhecido pelas EFPC e, principalmente, pela população
brasileira de uma forma geral. Nós vemos no Tecnoprev um enorme potencial de
crescimento e estímulo à poupança previdenciária, considerando os mais de um
milhão de profissionais filiados aos CREAs em todo o país e na experiência
trazida pela Mongeral Aegon no relacionamento com o público e ambiente dos
planos instituídos”, comentou Cabral.
Para o Diretor Presidente da Mútua, Paulo Guimarães, a assinatura
do contrato não pode ser vista de outra forma senão como um evento a ser
celebrado por sua importância histórica para todos os envolvidos,
principalmente para os profissionais dos CREAs. “Aqueles que conhecem a
história da Mútua sabem de sua vocação para a promoção e fortalecimento da
proteção previdenciária de seus associados. O trabalho iniciado em 1977,
revigorado com a parceria com a BB Previdência, a partir do Tecnoprev, ganha
hoje novo estímulo com a entrada da Mongeral Aegon na parceria. Podemos esperar
boas coisas e, sem dúvida, um Tecnoprev em muito fortalecido sobre este tripé
de peso”, destacou Paulo Guimarães.
Atualmente, o Tecnoprev já oferece um benefício de Pecúlio, com
custeio exclusivo pela Mútua, um grande diferencial do Plano em relação aos
demais instituídos. A parceria firmada, contudo, expande essa cobertura ao
oferecer a possibilidade de contratação de capitais segurados que serão destinados
à concessão de benefícios de Pensão por Morte e Aposentadoria por Invalidez,
além da possibilidade de robustecer o próprio Pecúlio.
No sentir de Helder Molina, Presidente da Mongeral Aegon, é de
suma importância o crescer da cultura previdenciária e, nesta tarefa, os
grandes players do sistema, a exemplo das três instituições presentes, não
podem se eximir do papel de protagonistas que naturalmente desempenham.
“Compreender a complexidade da relação previdenciária não é tarefa fácil, mas
pequenos detalhes podem produzir enormes diferenças. Por exemplo, ao tratar
como Adicional a cobertura de Risco que agora o Tecnoprev poderá oferecer aos
seus participantes, podemos passar a impressão de tratar de algo supérfluo,
desnecessário quando, na verdade, estamos falando da essência da previdência:
os chamados benefícios programados cobrem apenas um dos riscos previdenciários,
o da longevidade. Sem os benefícios de risco, como ficam os cidadãos que se
invalidarem ou a família daqueles que falecerem precocemente? ”, pontuou
Molina.
Segundo Ugo Garcia, Gerente de Relacionamento da BB Previdência, a
novidade entra na esteira dos movimentos feitos pela Entidade para aproveitar
territórios do sistema ainda pouco conhecidos ou explorados. “Embora a
terceirização dos riscos previdenciários ínsitos aos planos de benefícios
fechados ser uma possibilidade desde 2015, pouco se viu de realidade. Hoje,
contando com o Tecnoprev, já temos cinco planos estruturados com a
terceirização de risco e operamos com três sociedades seguradoras distintas.
Esse é e deve ser o mote de todo Fundo Multipatrocinado, compreender e saber
abraçar a multiplicidade de possibilidades, matérias, operações e público que
enredam o nosso sistema. Somente com essa mentalidade poderemos dar vida ao fomento
do Sistema”, assinalou Ugo.
BB Previdência