MERCADO FINANCEIRO


Bolsa leva banho de água fria, mas dribla o exterior e fecha em alta

  • Ibovespa: +0,35% (98.657 pontos)
  • Dólar: -0,69% (R$ 5,60)

Resumo:

  • Quase chegando aos 100 mil pontos, Bolsa sofre baque do exterior e recua; no entanto, índice fechou no azul;
  • Paulo Guedes e Rodrigo Maia animam investidores ao reafirmarem compromisso fiscal;
  • sem novidades no pacote de estímulos nos EUA, bolsas estadunidenses fecham em queda;
  • índices europeus encerram pregão no vermelho com nova onda de coronavírus.

Apesar das expectativas do mercado e de quaaase ter chegado lá, não foi hoje que a Bolsa voltou para os 100 mil pontos. 

No entanto, o Ibovespa – principal índice da B3 – driblou o climão internacional e encerrou a segunda-feira (19) positivo. 

O dia por aqui começou no embalo com diversos membros do Governo reafirmando o compromisso com a política fiscal. 

Por exemplo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiu o compromisso com as reformas. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a defender o teto de gastos. 

Este tipo de afirmação anima o mercado financeiro porque mostra que o governo está, sim, de olho nas suas demandas.

No entanto, apesar de ter resistido bravamente, o cenário externo afetou o desempenho do Ibovespa hoje. 

A começar pela apreensão com a nova onda de coronavírus na Europa, com diversos índices cedendo à pressão – entre eles o famoso Stoxx 600 Europe. 

O que aconteceu deste lado do oceano foi ainda mais determinante para desacelerar a Bolsa: nos Estados Unidos, os investidores estão pouco esperançosos de que se consiga um pacote de estímulo antes das eleições presidenciais. 

O dia acabou sem nenhuma novidade neste tema.

Por lá, os índices até começaram o dia em alta, mas essas incertezas minaram os avanços – e o Ibovespa acompanhou, apesar do dia positivo. 

Para que se tenha ideia, Nasdaq fechou com queda de 1,84%, enquanto Dow Jones ficou -1,44% e, S&P 500, 1,63%. 

No final das contas, quem segurou as pontas foram os papéis da própria B3 e de outras empresas financeiras, que representam uma boa parcela da carteira do Ibov. 

A surpresa do dia ficou para a C&A, cujas ações subiram 7,27% diante da notícia de que o controlador da empresa estuda vender as operações no Brasil, de acordo com apuração do Valor.




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