Porto testa IA generativa no atendimento a corretores de seguros e
demandas operacionais.
Segundo o CIO
Marcos Sirelli, a experiência mostra que a interação com humano é crucial,
independentemente da idade do cliente, seja ele o corretor ou o consumidor de
seguros
As seguradoras precisam correr para dar ao
consumidor a experiência que ele tem em seu dia a dia, como Uber ou Ifood.
A
praticidade de pedir o serviço, acompanhar na tela do celular o trajeto e
apenas concluir a entrega que já foi paga no pedido são exigências básicas
atualmente de qualquer consumidor para todas as empresas.
E assim tem feito a
Porto, holding que controla a maior seguradora de carro e residencial do
Brasil.
Sem revelar valores de investimentos em tecnologia,
Marcos Sirelli, CIO da Porto, afirma que o grupo tem a inovação em seu DNA e as
quatro verticais do grupo (seguros de bens e pessoas, de saúde, de banco e de
serviços) tem suas próprias áreas, como também usufruem da diretoria geral da
holding que se dedica às áreas comuns as quatro empresas.
“A Porto investe continuamente em novas
tecnologias.
Há 10 anos usamos AI para calcular preço e há três anos para a
regulação de sinistros. Há grande expectativa de todos com a IA
generativa, tecnologia capaz de gerar conteúdo após ser treinada com
padrões complexos a partir de uma base de dados”, conta.
Há três frentes com a AI generativa: interpretação
de dados não estruturados, como arquivos PDF; a customização do atendimento no
relacionamento com o corretor de seguros; e testes para ajudar o atendente humano com informações no contato com o cliente.
“Atualmente estamos com testes
de inteligência artificial (IA) generativa para atendimento de corretores de
seguros e, no momento certo, avançaremos para clientes”, conta.
Segundo Sirelli, com uma técnica chamada
aprendizado de máquina (“machine learning” em inglês), IAs generativas
como ChatGPT, Gemini, Copilot e DALL-E conseguem criar textos,
imagens, códigos de computador, receitas de bolo, vídeos, músicas e até o
escopo completo para que a Porto participe de uma licitação pública.
“Tivemos
95% de precisão entre o trabalho do robô com o do analista nos processos
testados”, contou.
SONHO SEGURO