- É preciso começar a pensar no
metaverso.
O metaverso e a comunicação corporativa, tema
tratado pelo comunicólogo Alexandre Hampf, que chama a atenção para o fato de
que ainda vai levar alguns anos para as empresas viverem completamente no mundo
virtual, mas esse é um cenário que já nos faz pensar nas possibilidades.
Ele e outro especialista, Léo Wollinger, acreditam
que todos já aprendemos que não precisamos mais das paredes do escritório para
conduzirmos projetos em conjunto e que é possível trabalhar em equipes
multidisciplinares que nunca se viram presencialmente, mas precisamos garantir
os insumos corretos para o bom desenvolvimento do trabalho.
Ou seja, as organizações precisam se adequar
constantemente às novas realidades que surgem, e isso não será diferente com o
metaverso.
“O avanço do 5G como garantia de uma internet
melhor e mais veloz faz com que tenhamos muitos ganhos, mas gestores que se
mostram vulneráveis e equipes próximas de seus líderes seguem sendo a receita
para organizações bem-sucedidas e times engajados”, complementa Wollinger
Desde já podemos vislumbrar algumas possibilidades
da comunicação organizacional no metaverso.
De uma maneira geral, haverá um
esforço em extrapolar e testar as possibilidades do novo meio de comunicação
criado.
Assim, caberá às equipes criativas tornarem as experiências de hoje em
algo mais virtual daqui a alguns anos.
“Acredito que, apesar de ainda distante
da nossa realidade, os primeiros insights relativos à relação entre a
comunicação corporativa e o metaverso caminham cada vez mais para experiências
imersas e para o posicionamento de marca com uma maior personalização da
experiência do usuário dentro desses universos”, explica Wollinger.
Além disso, como o metaverso será uma experiência
com avatares, é realizável a possibilidade de utilizar cada vez mais a gamificação para
engajar os colaboradores.
Porém, não podemos nos esquecer do mundo real.
Esse é
o mesmo pensamento do Leonardo Wollinger: “Em termos de comunicação, acredito
que um olhar cada vez mais atento para ações que englobam ambientes digitais e
físicos serão necessárias”.
ESTADO DE SÃO PAULO