Pix representa 30% dos pagamentos e transferências
no Brasil, diz Febraban.
Em
2020, transações por celular e tablet ultrapassaram 50% do total pela 1ª vez.
As transações feitas pelo Pix, sistema de
pagamentos instantâneos do Banco Central, já representam 30% de todas as
operações feitas por pessoas físicas e jurídicas no país, considerando
pagamentos feitos por maquininha e transferências por DOC e TED.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (24)
pela Pesquisa Febraban (Federação Brasileira de Bancos) de tecnologia bancária
feita em parceria com a Deloitte.
A divulgação foi feita no congresso Ciab de
tecnologia bancária, promovido pela federação.
Em
novembro, quando foi lançado, o Pix representava 7% de todas as transações.
Em maio deste ano, as transações com Pix somaram 613,8 milhões,
aumento de 22,8% em relação a abril.
Dados do Banco Central divulgados em maio deste ano também já
apontavam o Pix como a transação mais popular do país, tendo ultrapassado R$ 1
trilhão em transações até abril.
Crescendo mês a mês, foram R$ 307 bilhões em
transações via Pix no mês, com 478,6 milhões de operações.
Ainda de acordo com o BC, a maior parte das transações feitas no
país são por Pix desde março. Segundo a autarquia, de novembro a maio, o valor
médio de um Pix é de R$ 717.
O diretor do BC também afirmou que apesar de não
ter uma data específica para a implementação, a
autarquia já iniciou as conversas para a introdução do Pix internacional, que
permitirá a conexão com sistemas de pagamentos instantâneos de outros países e
regiões do mundo.
A liquidação não prioritária (uma funcionalidade
associada ao pagamento agendado), o Pix garantido (que permitirá o parcelamento
de compras) e o débito automático estão na agenda do BC para implementação no
sistema de pagamentos instantâneos em 2022.
FOLHA DE SÃO PAULO