Servidor de carreira do Banco Central (BC), Fábio
Coelho quer promover uma verdadeira transformação na Superintendência Nacional
de Previdência Complementar (Previc). Desde março no cargo de
diretor-superintendente, ele avalia que, além da autarquia, os demais
integrantes do sistema de previdência complementar, como patrocinadores,
auditores externos e dirigentes das fundações, também precisam aperfeiçoar o
trabalho.
Além de definir a supervisão
permanente para os 17 maiores fundos de pensão que detêm 65% dos R$ 815 bilhões
dos ativos do setor, um escopo mínimo para o trabalho de auditores externos
será determinado pela Previc.
A equipe de Coelho também trabalha
para aperfeiçoar o processo administrativo punitivo. Atualmente, a maiores
penalidade impostas para dirigentes de fundos de pensão é uma multa de R$ 40
mil, que pode ser acumulada com inabilitação por até 10 anos.
Segundo ele, geralmente são aplicados
não mais que dois anos de inabilitação. “As punições interpretadas como severas
são brandas e merecem uma atualização”, afirma.
Correio Brasiliense