Trânsito na capital paulista recua com ômicron,
férias e gasolina cara.
Comércio prevê que
desaceleração nas vendas se intensifique em janeiro.
Mesmo sem limites à
circulação de pessoas para conter o avanço da Covid e com o rodízio suspenso até o dia 16, o
trânsito na capital paulista recuou neste mês de janeiro.
A média mensal de
lentidão nos dias úteis no primeiro mês do ano, que antes da pandemia foi de 96
km em 2019 e 78 km em 2020, está em apenas 24 km, conforme os dados parciais da
CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
A tendência é que
fique abaixo dos 54 km de janeiro de 2021, quando os paulistanos ainda
esperavam a vacina.
O avanço da ômicron, as viagens de férias escolares e
até o preço do combustível são apontados como possíveis causas.
O varejo sente
a queda no movimento. Em geral, janeiro não é um mês muito propício para o
comércio.
Há uma desaceleração por causa dos juros mais altos, desemprego alto,
perda de poder aquisitivo, e também incide o temor dos consumidores em se
contaminar pela Covid.
O aumento de preços de itens básicos reduz o poder de compra. O fato de a gasolina
estar mais cara também inibe uma maior circulação veicular.
Dá para notar que o trânsito está bem tranquilo. Esse é um indicador de que a atividade
econômica está desacelerando.
FOLHA DE SÃO PAULO