COPEL


A privatização da paranaense Copel movimentou R$ 5,2 bilhões na Bolsa brasileira. Foi a segunda maior oferta de ações no ano, só atrás da operação da BRF que alcançou R$ 5,4 bilhões em julho.

Em números: a demanda pelas ações da Copel chegou perto de R$ 12,5 bilhões e atraiu tanto investidores locais quanto estrangeiros.

  • Segundo a agência Reuters, 70% das ações ofertadas ficaram com investidores nacionais, e 30%, com gringos.
  • A operação foi precificada a R$ 8,25 por papel. Nesta quarta, dia seguinte à oferta, a ação fechou em alta de 0,46%, a R$ 8,68.

O estado, que tinha 31% da empresa, não participou do follow-on (oferta subsequente de ações) e ficou com participação de 15,6%. Os recursos da oferta foram para o caixa do governo do Paraná e para a própria empresa.

 

Agora, a Copel vira uma "corporation" (empresa sem controlador definido), mas a oferta previu algumas restrições –que também valem para a Eletrobras:

  • Limitação a 10% do poder de voto de acionista ou grupo de acionistas –mesmo que a participação seja maior;
  • "Poison pill": evita a tomada de controle à força por um único acionista;
  • "Golden share": confere ao Paraná poder de veto em determinados assuntos.


FOLHA DE SÃO PAULO
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