GM demite líderes sindicais e deflagra reação em
cadeia.
Centrais afirmam
que montadora infringiu regra constitucional que garante estabilidade à
categoria.
As centrais sindicais acusam a General
Motors de perseguição a sindicalistas empregados na montadora.
Há uma semana,
dois dirigentes foram demitidos pela montadora, ferindo o direito constitucional de estabilidade
dado aos representantes trabalhistas
Os demitidos foram
Luiz Carlos Prates, conhecido como Mancha, dirigente da CSP-Conlutas, e Gilvan
Miranda Landim, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano.
Mancha
tinha 35 anos de serviço na companhia e na última eleição foi candidato do PSTU ao Senado por São Paulo.
Em nota divulgada
nesta quinta-feira (17), centrais como a CUT, Força Sindical e UGT afirmaram
que a GM desrespeita a liberdade sindical no Brasil.
Em nota, a GM
afirmou que o motivo dos desligamentos se deu por aposentadoria e disse que
"cumpre rigorosamente a legislação brasileira em todos os processos de
desligamento de empregados".
FOLHA DE SÃO PAULO