Conflito entre EUA e China tem novo
capítulo e provoca queda na Bolsa
Ibovespa: -1,33%
(98.697 pontos)
Dólar: +1,21%
(R$ 5,38)
Resumo:
- Segunda-feira começou com otimismo graças a
notícias de uma vacina contra coronavírus, mas Ibovespa recuou depois de
novo capítulo do conflito entre China e EUA;
- mercado projeta recessão ligeiramente menor em
2020, mostra Focus;
- Programas de empréstimo do governo cobrem só
6% do crédito que pequenas empresas precisam em 2020;
- Caixa libera novos saques do FGTS para
nascidos em março nesta segunda;
- inflação para terceira idade se mantém acima
do resto da população.
Até rolou um otimismo sobre a
recuperação da economia mundial no começo do dia, mas a Bolsa encerrou esta
segunda-feira (13) em queda.
Nosso Ibovespa acompanhou o movimento de perdas do
mercado americano, causado mais uma vez pela tensão entre China e Estados
Unidos.
Desta vez, o governo Trump rejeitou
as reivindicações chinesas sobre o Mar do Sul da China.
Isso representa, na
prática, que os EUA estão mudando sua política de não interferir em disputas
territoriais na região – o que deixou os investidores em alerta.
“Estamos deixando claro: as
reivindicações de Pequim de recursos offshore na maior parte do Mar da China
Meridional são completamente ilegais, assim como sua campanha de bullying para
controlá-los”, afirmou Mike Pompeo, secretário de Estado dos Estados Unidos.
Além da alta voltagem entre os
países, também influenciou no recuo dos índices a decisão do governador da
Califórnia, nos EUA, de ordenar o fechamento de bares e outras atividades
diante do constante aumento de casos de coronavírus no estado estadunidense.
De acordo com relatório da
Organização Mundial da Saúde (OMS), foi registrado um novo recorde de 230.370
novos casos de COVID-19 em 24 horas neste domingo (12) – Estados Unidos,
Brasil, Índia e África do Sul são os países que lideram os registros.
Por aqui,
a média de novos casos por dia nos últimos 7 dias é de 37.370.
No começo do dia de hoje, o mercado estava animado com a notícia de que
a FDA, agência reguladora de medicamentos dos EUA similar à Anvisa, classificou
como “fast-track” duas potenciais vacinas contra o vírus que estão sendo
desenvolvidas pela Pfizer com a BioNTech.
Esse status deve facilitar os
processos de aprovação, o que aumentou o otimismo do mercado financeiro em
relação a uma retomada econômica mais rápida.
FINANÇAS FEMININAS