BOLSA


Bolsa sobe com expectativa de solução para Evergrande e precatórios.

Esperança de intervenção do governo chinês e diálogo entre Guedes e Congresso animam mercado.

A Bolsa de Valores brasileira acompanhou a recuperação dos mercados globais nesta terça-feira (21), um dia após o temor de calote da gigante do ramo imobiliário chinês Evergrande ter derrubado índices acionários ao redor do mundo.

O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em alta de 1,29%%, a 110.249 pontos. O dólar caiu 0,86%, a R$ 5,2860.

Nos Estados Unidos, Dow Jones e S&P 500 fecharam próximos da estabilidade, com quedas de 0,15% e 0,08%, enquanto o Nasdaq avançou 0,22%.

Na Europa, as Bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiram 1,12%, 1,50% e 1,43%, respectivamente. Na China, Hong Kong teve alta de 0,51%. Xangai avançou 1%.

A recuperação dos mercados globais nesta terça é abribuída, principalmente, à expectativa de que o governo chinês ajude a Evergrande a conseguir capital, diminuindo assim o risco de colapso de instituições financeiras em todo o planeta.

No Brasil, a recuperação do Ibovespa é também resultado do diálogo entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro Paulo Guedes (Economia) para o pagamento de parte dos precatórios de 2022.

Após o encontro com Guedes, Lira e Pacheco disseram que vão conversar com lideranças parlamentares para discutir um novo texto para a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos precatórios enviada pelo Executivo.

O objetivo é criar em 2022 um limite de R$ 39,9 bilhões para o pagamento de precatórios (dívidas do Estado reconhecidas pela Justiça), dentro do teto de gastos –que impede o crescimento real das despesas.

O restante programado para o ano (R$ 49,1 bilhões) seria postergado para anos seguintes, mas com a possibilidade de ser pago por meio de brechas fora do teto de gastos.



FOLHA DE SÃO PAULO
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