Pais investem mais em previdência para os filhos.
Além
da formação de uma reserva financeira, educar as crianças sobre as finanças
também está entre as prioridades na criação dos pequenos.
Assegurar aos filhos uma situação financeira
confortável costuma ser uma das principais preocupações de pais e mães na hora
de pensar sobre os cuidados necessários na criação dos herdeiros.
Considerado o horizonte de longo prazo para a
acumulação de uma reserva até que seja alcançado determinado objetivo, como o
pagamento da faculdade ou de uma viagem de intercâmbio, os fundos de previdência privada costumam
aparecer como uma das principais recomendações de especialistas no momento de
fazer a seleção dos investimentos destinados para os filhos.
O apelo, que
inclui também benefícios na hora da sucessão, tem se refletido em maiores
aportes na categoria.
Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida
(Fenaprevi) mostram que os planos que têm os menores de 18 anos como
beneficiários receberam R$ 1,75 bilhão em aportes de janeiro a agosto deste
ano, um crescimento de quase 30% em comparação ao mesmo período do ano passado.
ESPECIALISTAS
DEFENDEM TRABALHAR A EDUCAÇÃO FINANCEIRA COM OS JOVENS PARA QUE SE TORNEM
ADULTOS RESPONSÁVEIS FINANCEIRAMENTE
Além da formação de uma reserva financeira
destinada aos filhos, trabalhar a educação financeira desde pequeno dentro de
casa, para que as crianças cresçam já tendo uma boa noção a respeito da
importância de saber lidar com o dinheiro, é um aspecto considerado fundamental
por especialistas para que, no futuro, eles se tornem adultos bem organizados
financeiramente, evitando cair em armadilhas como os juros altos e o
endividamento.
"Vivemos
em uma sociedade muito imediatista e consumista, e, quando as crianças são
ensinadas desde cedo sobre a importância da organização financeira, elas serão
adultos que não vão comprar por impulso e não vão acumular dívidas que não
conseguem pagar", diz a economista e educadora financeira, Juliana
Barbosa.
FOLHA DE SÃO PAULO