Mais de 5.500 lojas de shopping fecham por falta de
funcionários após avanço da ômicron.
Também
há milhares de casos de estabelecimentos com redução de horário, diz associação
do setor.
Mais de 5.500
lojas de shoppings pelo país tiveram de fechar as portas temporariamente
por falta de funcionários contaminados com
Covid ou gripe entre os dias 14
e 20 de janeiro, segundo levantamento da Abrasce (associação que reúne shopping
centers).
Outros mais de 5.000 lojistas vêm trabalhando
com horário de funcionamento reduzido para driblar as equipes desfalcadas.
O
volume de estabelecimentos impactados por fechamento ou redução de horário
corresponde a aproximadamente 10% das 111 mil lojas dos 600 shoppings
associados à entidade, ainda segundo os dados da Abrasce.
Mauricio
Romiti, diretor na Nassau Empreendimentos, que administra shoppings como o
Center 3, na avenida Paulista, em São Paulo, diz que os shoppings estão
tratando os casos individualmente, de acordo com cada cenário.
"Muitas lojas não têm funcionários para
cobrir o turno inteiro. Os lojistas nesta situação estão reduzindo o horário
para abrir um turno. Muitas vezes, o proprietário da loja está cobrindo o
funcionário", diz Romiti.
Neste mês, conforme antecipou o Painel S.A., a associação de lojas de shoppings Ablos propôs
reduzir o horário de abertura dos estabelecimentos por algumas semanas para
lidar com a falta de funcionários, mas foi contestada pela Alshop, outra
entidade do setor, que abrange lojistas de maior porte.
Romiti afirma que a flexibilização adotada hoje
pelos shoppings difere da proposta feita pela Ablos, porque avalia os casos
individualmente, conforme a necessidade, sem mudança geral no tempo de
funcionamento dos negócios
FOLHA DE SÃO PAULO