Primeiro fundo de pensão do País a criar um Grupo Técnico Permanente de ALM (Asset Liability Management), a FUNCEF inova ao estabelecer um comitê de gestão integrada de ativos e passivos. Criado em março deste ano, o GT de ALM, de caráter permanente, conta com dois representantes das Diretorias de Benefícios, de Participações Societárias e Imobiliárias, de Planejamento e Controlaria, de Investimentos e da Presidência, e objetiva tratar de temas correlatos à solvência e à liquidez dos planos, assessorando “a Diretoria Executiva, Diretoria de Benefícios (DIBEN) e Diretoria de Investimentos (DIRIN), de forma direta ou indireta, com análise de documentos técnicos referentes à alocação dos recursos garantidores dos planos de benefícios da FUNCEF”, conforme descrito na Portaria 024/17 que instituiu o grupo.

Há alguns anos, a Fundação trabalha com a criação de grupos técnicos que analisam temas pontuais, ou seja, cada um deles engajados a permear pelo tema específico à sua criação. A instituição do GT ALM permitiu que os temas pudessem se correlacionar sob a ótica da Fundação como um todo, como por exemplo, reunindo as discussões da gestão do passivo, do ativo e dos riscos inerentes à Fundação, submetendo os temas aos órgãos Colegiados de forma sincronizada, multidisciplinar e transversal às áreas envolvidas.

O principal objetivo do GT ALM é tratar sinergicamente assuntos estratégicos relacionados aos Planos de Benefícios. As diversas áreas técnicas da FUNCEF produzem diferentes documentos relacionados a temas como: avaliação de risco de liquidez e solvência, estudos atuariais e de taxa de juros, acompanhamento da rentabilidade dos ativos, elaboração e monitoramento da Política de Investimento.

Porém estes assuntos eram levados aos órgãos colegiados de forma separada e, muitas vezes, apenas quando as decisões se tornavam necessárias. Com o GT ALM busca-se acompanhamento contínuo desses temas e a sinergia necessária para que as decisões sejam tomadas de forma assertiva.

Demandado pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo, o GT já tem em sua agenda, por exemplo, a criação de um Plano de Ação voltado para medidas estruturantes que tragam maior segurança, sustentabilidade e solidez, neste primeiro momento especificamente ao REG/REPLAN.

Neste sentido, as reuniões recentes têm destacado medidas que se relacionam aos seguintes aspectos:

•Análise e proposições de soluções aos cenários de resultados projetados;

•Análise e proposição de ações aos investimentos avaliados a laudo com foco na recuperação da rentabilidade;

•Detalhamento do contencioso jurídico, no que tange às metodologias para apuração, contabilização e seus efeitos;

•Implementação do projeto de Gestão do Risco Atuarial.