Licença- paternidade maior e flexibilidade no trabalho podem conter
queda na taxa de fecundidade.
Diversos governos têm
demonstrado preocupação com a queda acentuada nas taxas de fecundidade,
especialmente devido ao envelhecimento populacional, que impacta a economia com
o aumento de gastos em saúde e previdência, além de, em média, reduzir a
produtividade do trabalho.
Embora não devam interferir diretamente nas decisões familiares,
diz Lorena Hakak, professora da FGV, os governos podem implementar
políticas públicas para acelerar mudanças nas normas sociais e assim favorecer
a fecundidade.
É fundamental valorizar a paternidade, criando condições
para que os pais cuidem de seus filhos por meio do aumento da
licença-paternidade e modelos de trabalho mais flexíveis.
FOLHA DE SÃO PAULO