Casos de demência devem triplicar até 2050, segundo a OMS.
Aos dirigentes e profissionais de um segmento voltado para a
fruição da longevidade com renda digna, um razoável grau de consumo e qualidade
de vida, provavelmente interessa saber que os especialistas em
envelhecimento têm essas e outras prioridades.
Tais estudiosos colocam
muito foco, por exemplo, em ajudar a população a se preparar para enfrentar a
sua velhice e saber que vários fatores de risco podem ser evitáveis.
Entre
estes, a baixa educação, perda auditiva, hipertensão, obesidade, tabagismo,
depressão, isolamento social, inatividade física, diabetes, consumo excessivo
de álcool e poluição do ar.
Alguns desses riscos estão crescendo.
Dados da Organização Mundial
da Saúde (OMS) mostram que até 2050 o número de pessoas acometidas com algum
tipo de demência, em sua quase totalidade idosos, deve triplicar.
A demência resulta de uma variedade de doenças e lesões que afetam
o cérebro. A doença de Alzheimer é a forma mais comum e pode contribuir
entre 60% e 70% dos casos.
A demência e o Alzheimer acabam se confundindo, uma vez que ambas
trazem o esquecimento de fatos que comprometem o dia a dia de pessoas que
sofrem dessa perda cognitiva.
Perto de 80% dos casos de demência no Brasil ainda não foram
diagnosticados, ou seja, a pessoa tem a doença mas não recebe os cuidados
necessários, o que impacta sobremaneira a saúde pública do País.
Além disso, em
junho de 2024 foi aprovada uma lei de cuidados e proteção à pessoa com
demência.
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