Postalis


A Justiça dos Estados Unidos negou um pedido do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, que havia ingressado com um procedimento conhecido como "discovery". A medida teria como objetivo buscar evidências que indicassem que o banco BNY Mellon, nos EUA, participou ativa ou passivamente em supostas fraudes que poderiam ter sido praticadas pela subsidiária brasileira.

O pedido foi apresentado em 31 de outubro de 2018 pelo Postalis no Tribunal do Distrito Sul de Nova York. "O BNY Mellon não é parte de nenhum dos procedimentos brasileiros, e não há alegações de que tenha desempenhado algum papel na suposta fraude.

 

No entanto, o Postalis alegou que precisava da "discovey" solicitada - incluindo informações relativas à administração e gerenciamento dos fundos, decisões de investimento relevantes e qualquer investigação conduzida pelo BNY Mellon - para uso no processo brasileiro", diz nota do escritório Cleary Gottlieb, que representou o BNY no caso.

 

O Cleary argumentou que o Postalis não conseguiu mostrar que a "discovery" era realmente para uso no processo brasileiro, mas sim uma tentativa de obter uma descoberta pré-litigiosa para um possível processo nos EUA contra o BNY Mellon. O escritório também afirma que o banco nos EUA não é parte de nenhum dos procedimentos brasileiros, e não há alegações de que tenha desempenhado algum papel nas supostas fraudes contra o fundo de pensão brasileiro.

Para a Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), com essa derrota a intervenção iniciada em outubro 2017 no Postalis "segue demonstrando sua incapacidade de resolver efetivamente as questões mais graves para o instituto".

 



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