HOME OFFICE 2


Pesquisa e Citi mostram os pontos fracos do home office.

A  Vittude, startup focada em psicologia e coaching, tinha  20 empresas como clientes até o início do ano. Hoje, são 60. 

Para medir a pressão em meio à pandemia, a Vittude realizou uma pesquisa em outubro com 2 mil profissionais em todo o país. 

O levantamento apontou que 32% sentem que a concentração e o foco pioraram na pandemia. Para 22%, a criatividade desapareceu. 

“Isso é muito grave”, diz Tatiana Pimental, CEO da Vittude. “O maior ativo das empresas está na cabeça das pessoas. 

Se mais de um quinto do meu pessoal perdeu a capacidade de criar, e quase um terço não consegue se concentrar, qual o impacto disso na competitividade e no futuro da minha empresa?”.

A pesquisa indicou que só 33% dos profissionais se sentem à vontade para falar sobre seu nível de pressão com o líder direto e 28% com o RH.

Um pouco na mesma linha,  Michael Corbat, CEO do Citigroup, disse que está preocupado com os potenciais efeitos negativos de longo prazo depois que muitos de seus funcionários passaram a maior parte de 2020 trabalhando em casa.

“As pessoas falam sobre a produtividade que vem com o trabalho remoto”, disse Corbat em uma entrevista para o evento da Bloomberg Invest Talks nesta sexta-feira.

“Bem, se eu trabalhar sete dias por semana, de 15 a 16 horas por dia e não tirar férias, pelo menos por um período de tempo serei mais produtivo.”

Embora mais trabalho remoto provavelmente signifique que o Citigroup possa reduzir seus bens imobiliários, Corbat disse que está hesitante em declarar uma mudança generalizada em direção à prática.



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