MERCADO FINANCEIRO


Se ficar, o bicho pega: Bolsa cai pela 3ª vez consecutiva com risco fiscal.

📊 Ibovespa: -0,87% (118.435 pontos)

💵  Dólar: -0,21% (R$ 5,37)

Mais um dia de cautela passou a rasteira na Bolsa, que encerrou esta quarta-feira (10) no vermelho. 

Desta forma, o principal índice da B3 fechou negativo pelo terceiro pregão consecutivo.

No centro da dor de cabeça, mais uma vez, está a situação fiscal do Brasil – especialmente por conta das discussões do retorno do auxílio emergencial.

Se, por um lado, o mercado se preocupa com a volta da renda emergencial – mais especificamente, no seu impacto sobre os cofres públicos –, por outro, dados sobre as vendas do varejo escancaram sua importância não só para o sustento das pessoas, mas da própria economia.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira os dados sobre o varejo em dezembro: tombo de 6,1%, bem abaixo das projeções de +0,5% a -2% dos economistas consultados pela Bloomberg. Trata-se do pior dezembro da série histórica, iniciada em 2000.

Tudo isso em pleno mês do Natal, 13º salário, presentes, festas e outras farras consumistas.

No meio deste cenário, ainda estamos enfrentando uma pandemia – sem previsão para vacinação em massa – e todas suas consequências econômicas, que incluem desemprego, aumento da pobreza e da desigualdade social.

Aí você, poderosa, pode se fazer a mesma pergunta que outros investidores fizeram: 

E agora, José?

Para driblar os efeitos, diversos economistas já apontaram a importância de um auxílio emergencial. 

O que leva a outra preocupação do mercado: como ficam as contas públicas com o iminente gasto extra?

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu a letra ao Congresso: vai precisar rolar uma nova "Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de guerra" para conceder as novas parcelas do auxílio. 

E ela precisará ter uma cláusula de calamidade pública para garantir que o governo gaste essa grana com segurança jurídica.

É como diz o ditado: se ficar o bicho pega, se correr o bicho come



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